Banco diz que R$ 856 milhões referem-se a uma baixa de ativo fiscal diferido e não configuram prejuízo operacional
O conglomerado do C6 Bank teve prejuízo de R$ 2,4 bilhões em 2022. O resultado considera o C6 em si, com resultado negativo de R$ 2,236 bilhões, uma piora de 222,9% em relação a 2021; do C6 Consignado (antigo Ficsa), com rombo de R$ 176,275 milhões, uma piora de 128,3%; e da C6 corretora, com prejuízo de R$ 2,536 milhões, uma piora de 36,3%.
Em nota, o C6 diz que, do prejuízo de R$ 2,2 bilhões do banco no ano passado, R$ 856 milhões referem-se a uma baixa de ativo fiscal diferido e não configuram prejuízo operacional. “Esse movimento contábil não altera o índice de capital do banco. O resultado do primeiro e do segundo semestres são operacionalmente equivalentes.”
No banco em si, o resultado da intermediação financeira ficou negativo em R$ 17,892 milhões em 2022, revertendo saldo positivo de R$ 165,966 milhões em 2021. As provisões para devedores duvidosos saltaram 285,7%, a R$ 1,630 bilhão.
A receita de prestação de serviços subiu 166,5% em 2022, para R$ 650,380 milhões. Já as despesas de pessoal e administrativas aumentaram 61,5%, a R$ 1,995 bilhão.
No banco C6, a carteira de crédito cresceu 109,9%, a R$ 14,326 bilhões. No C6 Consig, a expansão foi de 89,9%, a R$ 14,330 bilhões.
Fonte: Valor Econômico