Cartão de crédito é maior ‘aliado’ das classes C, D e E

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Anotar os gastos, recorrer ao cartão de crédito e investir aquele dinheiro que sobra no fim do mês são alguns dos hábitos adotados pela maioria das pessoas que fazem parte das classes C, D e E no Brasil. Essa parcela representa 80% da população do país e contempla quem tem renda mensal familiar entre 2,9 mil e 7,1 mil – classe C – e até 2,9 mil, – classes D e E.

O cartão de crédito é o maior aliado quando se trata dos serviços financeiros mais utilizados por esse grupo. De acordo com um levantamento da Opinion Box, desenvolvido em parceria com Nath Finanças para entender o comportamento financeiro das classes C, D e E, 76% das pessoas dessa faixa utilizam o cartão no dia a dia.

O que chama atenção é a quantidade de cartões que as pessoas possuem: entre as da classe C, um em cada cinco disseram ter cinco cartões de crédito ou mais. Nas classes D e E, que podem enfrentar maiores dificuldades para obter crédito liberado para cartões, a maior parte das pessoas têm apenas 1 ou 2 cartões.

Em relação aos gastos, o uso do cartão é mais requisitado para compras on-line (76%), comprar itens do dia a dia (75%) e comprar produtos que deseja (77%). Comprar remédios (59%), gastar com lazer e viagens (56%) e abastecer o carro (50%) também entram na lista. Para adquirir os bens, o parcelamento é uma opção para 90% das pessoas, que afirmam ter compras divididas atualmente.

Além do cartão de crédito, a conta corrente (74%) e o cartão de débito (70%) aparecem entre os serviços financeiros favoritos. A poupança é utilizada por 55% das pessoas, percentual bem acima das contas de investimentos, usada por 31%. Já o talão de cheque vem caindo no esquecimento: apenas 8% dos entrevistados afirmaram usar esse recurso.

Controlar os gastos é hábito da maioria

Uma boa notícia revelada pelo relatório é que o hábito de anotar os gastos é realidade entre as classes C, D e E. A maioria (43%) ainda recorre ao papel e caneta na hora de fazer esse controle, mas ferramentas digitais também ajudam, como aplicativos do banco (25%) e aplicativos de finanças (18%).

Mesmo com a organização financeira, 48% das pessoas chegam no fim do mês com pouco dinheiro sobrando ou sem nenhum real no bolso (24%). Para quem consegue ter saldo positivo nos últimos dias do mês, nem sempre o dinheiro realmente sobra: 1 em cada 5 pessoas, aproximadamente, já aproveita e usa o valor para adiantar contas e pagamentos do mês seguinte.

Com mais frequência, porém, o dinheiro do fim do mês é investido. Na classe C, 54% das pessoas aplicam esse montante, enquanto 32% das classes DE fazem o mesmo.

Já para aquelas que terminam o mês sem nada, a principal razão da falta de dinheiro é o aumento dos gastos e despesas mensais do domicílio, apontada por 46%. Entre a população de classes D e E, que passam o mês com até 2 salários mínimos, a baixa renda é o motivo que prejudica o mês de 32% – estes dizem ganhar menos do que precisam para pagar todas as contas.

65% têm dinheiro guardado ou investido

A renda mensal mais baixa não tem impedido boa parte das pessoas de investir: 65% das pessoas entrevistadas têm algum dinheiro guardado ou investido atualmente. Como é de se esperar, quem mais ganha, mais tem disponível para guardar. Na classe C, são 71%% tem algum valor guardado, contra 59% das classes D e E.

De forma geral, os consumidores têm uma quantia definida para investir por mês, mas nem sempre conseguem guardar o valor (45%). Outros não determinam quanto vão guardar (29%), e 26% afirma que sempre economiza o mesmo tanto mensalmente.

Fonte: Inset

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