Crédito à pessoa física preocupa economistas

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Endividamento elevado e recuperação lenta do emprego reforçam temor de inadimplência

Economistas acenderam ‘sinal amarelo’ para o crédito às pessoas físicas, uma vez que as concessões têm crescido em ritmo acelerado frente à lenta criação de empregos na economia. O estoque de crédito aos indivíduos atingiu recorde de 27,5% do PIB em outubro, o que evidencia o aquecimento do mercado num momento em que o endividamento das famílias alcançou 44,8% da renda dos brasileiros, nível que se aproxima do pico histórico de 46,7%, em abril de 2015. Em janeiro do ano passado, o índice havia caído para 41% e neste ano voltou a subir, mesmo com o ciclo de queda dos juros.

Por ora, um tom mais alarmista foi afastado em razão das projeções de recuperação mais forte da economia em 2020 (previsão de crescimento de 2,2%), juros menores e implementação do cadastro positivo a partir de janeiro. No entanto, o cenário pode se tornar sensível caso o crescimento projetado para o próximo ano não se materialize e a agenda de reformas não seja capaz de trazer um avanço mais forte nos próximos anos.

Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, explica que, durante a crise, os bancos se tornaram mais seletivos no crédito às famílias e a demanda das pessoas caiu por causa do medo do desemprego. Esse cenário, no entanto, foi revertido com a queda dos juros e a volta da disposição para emprestar nos principais bancos do país. “Estou incomodada com os novos indicadores do crédito à pessoa física”, afirmou Zeina. O temor é de aumento da inadimplência.

Fonte: Valor Economico

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